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Maia, Porto, Portugal
Empresa Prestadora de Serviços de HST (Autorização nº8500910111 emitida pelo ACT), Ambiente e Higiene Alimentar

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O que são os Gases Fluorados?

Os gases fluorados com efeito de estufa (f-gases) são um grupo de substâncias químicas que contêm flúor. Os gases fluorados mais comuns na Europa são os HFC, como o R134a, o R404A e o R410A. Estes gases têm inúmeras aplicações, a maioria delas como gás refrigerante.
Os HFC são refrigerantes inofensivos para o ozono, eficientes energeticamente e geralmente de baixa toxicidade e não inflamáveis. Porém, os gases fluorados têm um GWP relativamente alto, contribuindo assim para o aquecimento global, quando libertados na atmosfera.
A União Europeia tem como objetivo a redução do impacto ambiental dos gases fluorados, através de regulamentos. O primeiro regulamento sobre gases fluorados, CE 842/2006, centrava-se na redução das emissões, principalmente, através da prevenção de fugas em sistemas, da recuperação responsável de gases em fim de vida e da sua destruição.

Consequências da destruição da camada de ozono:
  • Quanto mais fina for a camada de ozono, menor a capacidade da atmosfera filtrar os raios solares UV
  • Consequências a nível da saúde humana – aumento da incidência de cancro da pele, efeitos sobre o sistema imunológico
  • Efeitos nefastos em outras espécies animais e vegetais
  • Aquecimento global - alterações climáticas


Uma das consequências da entrada em vigor do regulamento U.E. 517/2014, para além da certificação exigida a empresas e técnicos, é a grande alteração na comercialização dos Gases Fluorados. De uma forma faseada vão ser retirados do mercado vários tipos de gás sendo proibida a sua comercialização assim como a produção de equipamentos que contenham ou trabalhem com esses tipos de gás. Esta revolução no mercado obriga os distribuidores / instaladores a estarem informados e preparados para estas mudanças no mercado.

O Regulamento estabelece regras relativas a:
  • Confinamento, utilização, recuperação e destruição dos gases fluorados com efeito de estufa;
  • Rotulagem de produtos e de equipamentos que contenham gases fluorados com efeito de estufa;
  •  Destino de produtos e de equipamentos que contenham gases fluorados com efeito de estufa;
  • Transmissão de informações sobre gases fluorados com efeito de estufa;
  • Controlo das utilizações de gases fluorados com efeito de estufa;
  • Proibição de colocação no mercado de produtos e de equipamentos que contenham gases fluorados com efeito de estufa;
  • Formação e certificação do pessoal e das empresas que participem nas atividades que envolvam intervenções com gases fluorados com efeito de estufa.


Obrigações do operador (o responsável pela conformidade legal do equipamento):
  • Evitar fugas de gases;
  • Reparar assim que possível quaisquer fugas detetadas;
  • Recorrer a pessoal acreditado para as intervenções;
  •  Controlo periódico para deteção de fugas;
  •  Controlo para deteção de fugas no prazo de um mês após a reparação de uma fuga;
  •  Sistemas de deteção de fugas (≥ 300 kg de gás);
  •  Controlo dos sistemas de deteção de fugas de 12 em 12 meses;
  • Registo das aplicações (≥ 3 kg);
  • Recuperação dos gases para reciclagem, regeneração ou destruição;
  • Encaminhamento para técnico certificado/operador licenciado dos gases/equipamentos que atingem o fim de vida


Rotulagem
Os produtos e equipamentos devem ser marcados com rótulo que inclua:
  • A menção «Contém gases fluorados com efeito de estufa abrangidos pelo Protocolo de Quioto»;
  • As denominações químicas abreviadas dos gases;
  • A quantidade de gases fluorados com efeito de estufa (kg);
  •  A menção «Hermeticamente fechado», quando aplicável;
  • Mercado nacional - rotulagem em português;
  • Rótulo colocado no produto ou equipamento ao lado dos pontos de assistência técnica para carregamento ou recuperação do gás


Recuperação de gases
  • Os resíduos de equipamentos elétricos e eletrónicos devem ser encaminhados para operadores de gestão de resíduos licenciados, os quais devem proceder à recuperação, reciclagem, regeneração, valorização ou destruição dos gases
  • Na gestão dos equipamentos em fim de vida os operadores de gestão de resíduos devem:
  • Recorrer a um técnico qualificado para a recuperação do gás antes de qualquer operação de desmantelamento ou destruição definitiva do equipamento em fim de vida;
  •  Assegurar a correta gestão do equipamento em fim de vida e do gás fluorado recuperado.
  • O período de armazenamento temporário do gás fluorado com efeito de estufa, enquanto resíduo, não pode exceder 90 dias.


Certificação – equipamentos fixos refrigeração e ar condicionado
O pessoal e empresas que executam as seguintes atividades devem ser titulares de certificado:
  • Pessoal:
  • Deteção de fugas;
  • Recuperação; Ø Instalação;
  • Manutenção ou assistência técnica
  •  Empresas:
  • Instalação
  • Manutenção ou assistência técnica

A listagem dos técnicos e empresas certificadas pode ser consultada nos sites das respetivas entidades certificadoras

Contraordenações ambientais
  • Leves

- Incumprimento do dever de comunicação de dados
 - Exercício da atividade com certificado caducado há menos de 1 ano e cuja renovação não tenha sido indeferida
  •  Graves

- Colocação no mercado de produtos ou equipamentos em incumprimento das regras de rotulagem ou das proibições previstas no Regulamento
- Exercício de atividades e intervenções sem certificado/atestado
- Incumprimento das obrigações relativas à recuperação dos gases

- Incumprimento das obrigações de controlo do risco de fugas impostas pelas regras de confinamento


SEA Soluções sempre em cima dos acontecimentos

Para melhor servir os seus clientes a SEA esteve presente no Fórum "Riscos Psicossociais e Gestão das Emoções" dia 12 de Novembro de 2015











Como gerir os CONFLITOS na sua empresa





SABIA QUE OS CONFLITOS NA SUA EMPRESA PODEM SER EVITADOS? SABE COMO?

Os conflitos devem ser evitados, mas nem sempre podem ser considerados como “ MAUS”, pois por vezes é através deles que conseguimos fortalecer a empresa, e criar oportunidades para mudanças positivas.

Numa organização existem: grupos; equipas, líderes; fornecedores; clientes e concorrentes, daí ser necessário gerir todos estes interesses de forma a ajustarmos as necessidades de todos, pois nunca se esqueça! Não é possível mudar os comportamentos, portanto, só existe uma saída, adaptarmo-nos aos diferentes tipos de personalidades, mas para isso é necessário conhece-los para obter SUCESSO. Como já de uso corriqueiro a célebre frase “ se não podes com eles, junta-te a eles”, mas para isso, mais uma vez, existe uma série de estratégias que nos ajudam a saber qual a melhor forma para o fazer.

Antes de tudo numa empresa temos que saber exatamente o que fazer, como fazer e as regras e procedimentos que existem, depois temos que nos conhecer muito bem a nós próprios, temos com toda a certeza que fazer uma análise introspetiva, e só depois, é que somos capazes de analisar e identificar os outros.
Existem estratégias para lidar com os diferentes comportamentos AGRESSIVOS…PASSIVOS…MANIPULADORES E ASSERTIVOS… Quando souber como fazer, vai ver que é tudo muito mais fácil, pois não se iluda NINGUÉM MUDA, NÓS É QUE TEMOS QUE MUDAR E NOS ADAPTAR, para atingir os nossos objetivos.

Ser ASSERTIVO é o sucesso e a chave de tudo, venha ter connosco e conheça-se bem, para assim saber lidar bem com os outros, pois um BOM LÍDER, PERSEGUE-SE E NÃO SE OBEDECE, ADMIRA-SE E NÃO SE CRITICA NEGATIVAMENTE...
O pensamento de muitos é:
“Não atingimos as nossas metas porque o nosso “chefe” não sabe liderar!”,
Mas do outro lado temos o outro pensamento
“Não atingimos as nossas metas porque os funcionários não se esforçaram!”

Quem estará certo?

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

STRESS MATA! SABIA?

Dor, sofrimento, angustia, tristeza…todos estes adjetivos estão relacionados com o STRESS que posteriormente poderá ser transportado para a sua empresa através de consequências nefastas, portanto como empresário esteja atento, porque ao querer fazer tudo hoje, poderá não ter nada para fazer amanhã…

Um dos riscos mais atuais e que se tem ouvido falar com muita frequência são os riscos psicossociais e uma das consequências mais conhecidas é o STRESS, pois este pode dar origem a problemas ainda mais sérios do que os nervos do dia-a-dia ou não ter tempo para fazer nada; as consequências podem ser bem piores, como: depressão, ataques cardíacos, hipertensão arterial; doenças cardiovasculares; úlceras ou infertilidade …

E a questão é:
Um empresário pode fazer alguma coisa?
Isso diz-lhe respeito?
Isso interessa-lhe para a sua vida profissional?
Isso interfere-lhe na produtividade da sua empresa?

A resposta a todas estas questões é SIM, pode fazer alguma coisa; SIM, diz-lhe respeito; SIM, interessa-lhe para a sua vida profissional e SIM, interfere na produtividade da sua empresa.
O STRESS, apenas complica. O querer fazer tudo, várias coisas ao mesmo tempo e muito rápido nunca dá resultado e a resposta está nas inúmeras baixas por depressão, acidentes de trabalho e mortes, que por vezes ninguém associa ao stress.
A partir do momento em que um trabalhador se sente incapaz de fazer frente às exigências do seu cargo e a satisfação associada à competitividade dá lugar à fadiga e à frustração, é provável que estejamos perante uma situação disfuncional que, a prazo, trará consequências para a saúde da pessoa em causa.

Mas não é só o volume de trabalho que pode conduzir a uma situação de stress. Pelo contrário, se uma pessoa for forçada a desenvolver actividades muito monótonas e rotineiras, também poderá sentir-se stressada. Claro que o medo de ser despedido e a instabilidade profissional também são potencialmente angustiantes – algumas pessoas vivem dominadas pela insegurança, o que as impede de ter níveis razoáveis de bem-estar e até de desenvolver a sua actividade com serenidade.
Mas se estes factores afectam a nossa saúde, também é verdade que são sobretudo os conflitos constantes no local de trabalho que mais contribuem para que nos sintamos stressados. Um estudo recente demonstra precisamente que a tensão que resulta desses conflitos é responsável pelo aparecimento de distúrbios do sono – mais do que os casos de carga horária excessiva, trabalho por turnos ou instabilidade profissional. As pessoas que se zangam frequentemente no local de trabalho ou que têm discussões sistemáticas com o chefe ou com os colegas têm maior probabilidade de sofrer de insónias e outros problemas do sono.

CONSEQUÊNCIAS DO STRESS
  • Perda de produtividade e baixo desempenho;
  • Atrasos e incumprimento de horários;
  • Absentismo;
  • Insegurança e acidentes nos locais de trabalho;
  • Consequências negativas no espírito de equipa e nas relações interpessoais;
  • Problemas disciplinares e comportamentais;
  • Comportamentos violentos;
  • Desprestígio da imagem da empresa e das relações externas.
  • Comportamentos de risco para a segurança de terceiros;

Valerá a pena perder um funcionário e exigir-lhe mais do que aquilo que é possível fazer numa jornada de trabalho? O nosso corpo e a nossa mente tem um limite aceitável, portanto até podemos ser uns SUPER HERÓIS por algum tempo, mas não será para sempre…

Mas nem tudo é mau, NÓS TEMOS SOLUÇÃO PARA SI, nós ajudamos a gerir os seus conflitos o seu stress e o seu tempo…Contacte-nos.

ACIDENTES DE TRABALHO – ESTATÍSTICAS

Recentemente foi divulgado as estatísticas dos acidentes de trabalho de 2014 e 2015 (até Agosto). Aqui está apresentada um resumo dos acidentes de trabalho.


2014
2015
Acidentes de trabalho graves (A. T. graves)
308
203
Acidentes de trabalho mortais (A. T. mortais)
135
76

  • PERFIL
  • ACIDENTES POR DISTRITO

2014
2015
                 A.      T. Graves
Lisboa
Porto
Porto
Faro
                A.      T. Mortais
Lisboa
Aveiro
Porto
Porto, Lisboa

No que diz respeito ao número de acidentes de trabalho, a região Norte registou a um maior número de acidentes de trabalho, seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo. 

  • SETORES DE ATIVIDADE

o   Até Agosto de 2015, os trabalhadores da construção são os que apresentam o maior número de acidentes de trabalho graves (não mortais), seguido dos trabalhadores da indústria transformadora e da Agricultura, Produção animal, Caça, Floresta e Pesca.
o   Em 2014, os trabalhadores da indústria transformadora são os que apresentam o maior número de acidentes de trabalho graves (não mortais), seguido dos trabalhadores da construção e da Agricultura, Produção animal, Caça, Floresta e Pesca.
o   Em 2015, o maior número de acidentes de trabalho mortais ocorre com trabalhadores da construção, seguido dos trabalhadores indústria transformadora e da Agricultura, Produção animal, Caça, Floresta e Pesca.


  • CAUSA DOS ACIDENTES
o   A.T. Graves:
A causa mais frequente dos acidentes de trabalho é o escorregamento ou hesitação com queda, queda de pessoa. A queda em altura é a segunda maior cauda de acidentes de trabalho.
o   A. T. Mortais:
 Em 2014, o escorregamento ou hesitação com queda, queda de pessoa é a maior causa de acidentes mortais, seguida da queda em altura.
- Em 2015, a perda total ou parcial de controlo de máquina, meio de transporte – equipamento de movimentação, ferramenta manual, objeto, animal é a maior causa de acidentes mortais, seguida da rutura, arrombamento, rebentamento, resvalamento, queda, desmoronamento de agente material.

  • OUTROS DADOS
- Em 2014, a quinta-feira foi o dia da semana no qual se verificaram mais acidentes graves, enquanto que à terça-feira foi o dia em que ocorreram mais acidentes mortais.
- Os meses em que se verificaram mais acidentes graves foram Janeiro e Fevereiro. Em Janeiro de 2015 verificaram-se 115 acidentes graves.
- Dezembro é o mês com o menor número de acidentes graves.
- Janeiro é o mês em que ocorrem o maior número de acidentes mortais, só este ano ocorreram 24 acidentes mortais.

Salienta-se que a Prevenção é a solução Os acidentes de trabalho podem ser evitados, basta para isso que as empresas comecem a visualizar a segurança e saúde no trabalho como uma benefício e uma mais-valia, em vez de uma obrigação e mais um custo.

Agir antes de reagir, é a solução...
SEA soluções é a prevenção nas empresa…


terça-feira, 30 de junho de 2015

NÃO COMPRE FORMAÇÃO FORMATADA, ADQUIRA UMA ESPECIALIZADA

FATORES QUE REFORÇAM A IMPORTÂNCIA DA FORMAÇÃO PROFISSIONAL ADEQUADA
1.    Incrementa a produtividade e rentabilidade
2.    Garante a validação de conhecimentos
3.    Reaviva e atualiza conhecimentos 
4.    Diferencia profissionais
5.    Inserção profissional
6.    Formação concebida de acordo com as necessidades de qualificação e objetivos das organizações
7.    Possibilita ainda o desenvolvimento de estruturas modulares de formação técnica, potenciando uma maior riqueza no conhecimento e um alargamento das competências.

A formação conheceu nos últimos anos um grande incremento, tornando-se uma forte aliada das empresas, que reconhecem que é necessário manter os seus colaboradores a par de novos métodos, técnicas, tecnologias ou conceitos. As mudanças no mundo empresarial são constantes, situando-se estas não só no plano tecnológico como também no plano organizacional e no domínio das atitudes. Não raras vezes as mudanças procuradas pelas empresas situam-se sobretudo ao nível dos comportamentos e da maneira de pensar perante novas exigências de desempenho profissional.
 A formação profissional já começa a ser vista como um importante veículo de valorização, quer para o trabalhador quer para a empresa. Assim, para as empresas, a importância da formação profissional tende a não se resumir ao cumprimento legislativo do Código do Trabalho. Já para os funcionários deixou de ser visto como uma perda de tempo ou uma simples obrigação para manter uma certificação em determinada área.
A atual Lei Laboral apela à obrigatoriedade das empresas proporcionarem a formação profissional e contínua dos seus colaboradores de 35 horas de formação anual. Sendo que, anualmente, 10 por cento dos trabalhadores têm que ter formação dada por uma entidade certificada. O não cumprimento pelas Empresas do plano de formação é mesmo penalizado pelas entidades competentes.
Cabe a si empresário escolher: apenas vai cumprir com a legislação ou quer acrescentar valor à empresa?
Como criar um PLANO DE FORMAÇÃO adequado para a sua empresa? 
A SEA faz uma análise detalhada das necessidades da empresa e dos trabalhadores. A SEA traça objetivos para cada formação, adequando os conhecimentos às necessidades da empresa. Nós temos a SOLUÇÃO.


NÃO COMPRE FORMAÇÃO FORMATADA, ADQUIRA UMA ESPECIALIZADA – FALE CONNOSCO

Nova Lista Europeia de Resíduos – Sabe classificar os seus?

A Lista Europeia de Resíduos, LER, publicada pela Decisão 2014/955/UE, que altera a Decisão 2000/532/CE, referida no artigo 7.º da Diretiva 2008/98/CE, diz respeito a uma lista harmonizada de resíduos que tem em consideração a origem e composição dos resíduos. Esta decisão é obrigatória e diretamente aplicável pelos Estados Membros a partir de 1 de junho de 2015. Assim, a partir de tal data, a Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março, deixará de poder ser aplicada, passando a aplicar-se diretamente a Decisão referida.

Sabe quais as alterações introduzidas pela nova Lista?
Resumidamente, as principais alterações introduzidas pela Decisão 2014/955/UE, relativamente à Portaria n.º 209/2004, de 3 de março, são as seguintes:
·         Introdução de três novos códigos, nomeadamente:
- LER 160307* - Mercúrio metálico;
- LER 010310*- Lamas vermelhas da produção de alumina, contendo substâncias perigosas, não abrangidas em 010307;
- LER 190308*- Mercúrio parcialmente estabilizado
·         Alteração de redação dos códigos terminados em 99;
·         Pequenas alterações de redação dos diferentes códigos ao longo de toda a lista.

Os resíduos presentes na LER que correspondem a resíduos perigosos, nos termos do estabelecido na alínea ll) do artigo 3.º do Regime Geral de Gestão de Resíduos (RGGR), definido no Decreto-Lei n.º 178/2006 de 5 de setembro com a redação conferida pelo Decreto-Lei n.º 73/2011, de 17 de junho, quer por eles próprios serem constituídos por substâncias perigosas, quer por estarem contaminados por outras substâncias que estejam classificadas como perigosas, encontram-se assinalados com um asterisco «*». De referir que um resíduo é considerado perigoso se apresentar, pelo menos uma das características de perigosidade apresentadas no Regulamento (UE) n.º 1357/2014, o qual é obrigatório e diretamente aplicável em todos os Estados membros a partir de 1 de Junho, revogando tacitamente o anexo III do RGGR.

Existem três tipologias de resíduos diferentes, nomeadamente:
  • Resíduos que são sempre perigosos, designadas de entradas absolutas de perigosos;
  • Resíduos que são sempre não perigosos, conhecidas como entradas absolutas de não perigosos;
  • Resíduos que podem ser perigosos ou não perigosos, conhecidas como entradas espelho.
O que é o Código LER?
A Lista Europeia de Resíduos classifica os resíduos de acordo com a sua proveniência e com a atividade industrial que os origina.
O Código LER é um código de seis dígitos que identifica cada resíduo, os códigos assinalados com asterisco (*) correspondem a resíduos perigosos.
Como a SEA o pode ajudar?
  1. Preenchemos o MIRR  (Mapa Integrado de Registo de Resíduos) pela sua empresa;
  2. Desenvolvemos Planos de Gestão de Resíduos.
  3.  Acompanhamento e informação de alterações legislativas.
  4.  Elaboramos  Plano de Gestão de Solventes.
  5. Dá-nos Formação especializada e adequada.

 CRESCEMOS JUNTOS!





Filme – Sinalização de Segurança - Parte I


segunda-feira, 11 de maio de 2015

10 MOTIVOS PARA NÃO USAR SACOS PLÁSTICOS

O consumo exagerado e o descarte incorreto dos sacos plásticos estão a destruir o planeta, poluindo os rios, oceanos, florestas, solo… Para se ter uma ideia, 1 milhão de sacos são utilizados por minuto no mundo, 100 mil milhões por ano na Europa, 466 por pessoa por ano em Portugal, 25 minutos de via útil, 300 a 400 anos no Ambiente.

10 MOTIVOS PARA NÃO USAR SACOS PLÁSTICOS


1. Os plásticos convencionais levam cerca de 400 anos para se decompor.
2. Por serem leves, os sacos plásticos voam com o vento para diversos locais e acabam poluindo não apenas as cidades, mas também as nossas florestas, rios, lagos e oceanos.
3. A sopa de lixo que flutua pelo oceano Pacífico contém mais de 100 milhões de toneladas, sendo que 90% são constituídos de detritos de plástico. Desse total, 80% vêm do continente.
4. São muito leves e por isso voam mais facilmente, o que facilita que atinjam grandes distâncias, poluindo o mar. São ainda facilmente fragmentáveis e, uma vez em meio propício, como o ambiente marinho, separam-se em partículas finas, introduzindo-se nos ecossistemas e na cadeia alimentar. Ao ingerirmos esses animais, engolimos também resíduos de plástico que fazem mal à nossa saúde.
5. A ingestão de pedaços de sacos plásticos já é uma das principais causas da mortes de tartarugas, que confundem o plástico com comida e têm seu aparelho digestivo obstruído. Estima-se, ainda, que em torno de 100 mil mamíferos e pássaros morram sufocados por ano por ingerirem sacos plásticos. Na Índia, cerca de 100 vacas morrem por dia por comerem sacos plásticos misturados com restos de alimentos.
6. Nas cidades, como destino essencialmente o aterro, apenas após uma ou duas utilizações.
Quando não têm o encaminhamento correto entopem saneamento, provocando inundações, que causam a morte de pessoas e animais domésticos, destroem plantas e árvores e até contribuem para que os peixes nadem para fora do leito de rios e morram.
7. Jogados em um canto qualquer da cidade, os sacos podem acumular água parada e permitir a proliferação de mosquitos e outros insetos.
8. O plástico já é o segundo material mais comum no lixo urbano. Quando os aterros chegam à sua capacidade máxima, é preciso abrir outras áreas que poderiam ser utilizadas para plantações de vegetação nativa, por exemplo – para o depósito de resíduos.
9. O material orgânico depositado em sacos plásticos demora mais para ser degradado e decomposto em nutrientes e minerais, que serão utilizados em outros processos biológicos.

10. Com a decomposição lenta dos resíduos orgânicos aprisionados os sacos plásticos, produz-se mais metano e CO2, que são libertados quando o saco é rasgado e contribuem para a aceleração do aquecimento global.

VAMOS EVITAR O USO DE SACOS PLÁSTICOS!O AMBIENTE E OS ANIMAIS AGRADECEM

RISCOS PSICOSSOCIAIS E A INFLUÊNCIA NO TRABALHO

Os riscos psicossociais são pontos que devem ser de grande importância para a Segurança e Saúde no Trabalho.
A satisfação no trabalho é um objetivo cada vez mais difícil de alcançar por um grande número de trabalhadores. O cansaço físico e mental e a crescente sensação de incapacidade para lidar com o mundo laboral em constante mudança têm gerado uma interação negativa com o local de trabalho. Cada vez mais é pedido aos trabalhadores para assumirem diversas funções, as relações de trabalho tornam se mais precárias, a organização do tempo de trabalho sofre alterações, etc.
Os riscos psicossociais decorrem de deficiências na conceção, organização e gestão do trabalho, bem como de um contexto social de trabalho problemático, podendo ter efeitos negativos a nível psicológico, físico e social tais como stress relacionado com o trabalho, esgotamento ou depressão.

Fatores indutores dos riscos psicossociais:


Consequências dos riscos psicossociais:

Com a abordagem correta, os riscos psicossociais podem ser prevenidos e geridos com sucesso, independentemente da dimensão ou tipo de empresa. Nesse sentido, podem ser tratados da mesma forma lógica e sistemática que outros riscos de saúde e segurança no local de trabalho.
Embora as entidades empregadoras tenham a responsabilidade legal de assegurar a avaliação e o controlo adequados dos riscos no local de trabalho, é essencial garantir também o envolvimento dos trabalhadores. Os trabalhadores e os respetivos representantes têm uma melhor perceção dos problemas que podem ocorrer no local de trabalho. A sua participação garantirá que as medidas aplicadas sejam adequadas e eficazes.

Um ambiente psicossocial positivo promove o bom desempenho e o desenvolvimento pessoal, bem como o bem-estar mental e físico dos trabalhadores.