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Maia, Porto, Portugal
Empresa Prestadora de Serviços de HST (Autorização nº8500910111 emitida pelo ACT), Ambiente e Higiene Alimentar

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DE RISCOS

Já o proverbio o dizia “Mais vale prevenir que remediar” e a prevenção é sem dúvida uma das temáticas mais abordadas dos tempos modernos. Está associada à entidade patronal a obrigação de proporcionar as condições mínimas de segurança necessárias para o bem-estar dos trabalhadores, e não há melhor forma de o fazer prevenindo o risco, protegendo do perigo.

A avaliação de risco, com os vários métodos existentes, é uma das formas mais eficazes de aplicar o conceito de prevenção ao local de trabalho. Esta avaliação consiste em, de uma forma simplificada, identificar todos os perigos para o trabalhador associados à tarefa e posto de trabalho e desse modo calcular o risco e consequentemente prioriza-lo face às medidas corretivas a aplicar.

Essas medidas podem ser várias, e implicar custos de vários graus e em alguns casos podem até ser gratuitas na medida em que apenas é necessário mudar um comportamento ou processo. Todas as atividades possuem riscos associados, e em caso algum este deve ser ignorado.

Numa perspetiva mais realista já analisou os efeitos negativos para a sua empresa, e consequentemente quais as consequências de um acidente de trabalho? Quais os efeitos na produtividade? Quanto dinheiro iria deixar de ganhar? Quanto dinheiro teria que gastar?

Em contrapartida a avaliação de risco fornece os meios para proporcionar aos trabalhadores um ambiente de trabalho, mais seguro e confortável, evitando o stress profissional, que sem dúvida alguma irá refletir bons resultados na produtividade.


        Todos somos remunerados pelo que fazemos, mas a satisfação com o posto de trabalho, é uma das chaves para o fazermos bem.
                                                                                                                         “Vale a pena pensar nisto”

Anexo: vídeo do napo sobre prevenção

terça-feira, 27 de agosto de 2013

A GRAVIDEZ NO POSTO DE TRABALHO

Existem muitas circunstâncias laborais que podem condicionar a gravidez em algumas situações de forma grave.

Hoje em dia as grávidas estão mais exposta aos riscos laborais, uma vez que trabalham até ao  terceiro trimestre, devido a questões profissionais e económicas, e quase sempre até ao último dia, normalmente com a insegurança da continuidade do seu emprego.

Uma vez atingida a fecundação existem determinadas circunstâncias no contexto de trabalho que podem condicionar a evolução da gravidez em algumas situações podem tornar-se graves, embora não exista nada comprovado que uma mulher grávida não possa trabalhar, muito pelo contrário, manter atividade física e profissional é extremamente importante, mas nunca é demais salientar que é necessário ter alguns cuidados, essencialmente quando se tratam de determinadas funções, como as que se obrigam a estar muitas horas sentadas ou de pé, trabalhos que exigem um grande esforço físico, trabalhos com manipulação de produtos químicos, trabalhos de stress etc…


Não se sinta culpado por fazer alguém perder uma vida humana, crie as condições necessárias de higiene e de segurança para que as suas funcionárias GRÁVIDAS trabalhem bem e com dignidade, preocupe-se com os outros e seja acima de tudo CONSCIENTE e HUMANO e essencialmente não as DISCRIMINE.

A IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA E HIGIENE NO TRABALHO NA SUA EMPRESA

A melhoria da Segurança e Saúde dos trabalhadores deverá ser uma das grandes prioridades de um empregador. Este tem a obrigação de assegurar a segurança e higiene dos trabalhadores em todos os locais de trabalho e relativamente a todos os aspetos relacionados com o mesmo.

Foi necessário muito tempo para que se reconhecesse até que ponto as condições de trabalho e a produtividade da empresa se encontram ligadas. Numa primeira fase, houve a perceção da incidência económica dos acidentes de trabalho onde só eram considerados inicialmente os custos diretos (assistência médica e indemnizações) e só mais tarde se consideraram as doenças profissionais.


A qualidade das condições de trabalho é um dos fatores fundamentais para o sucesso de um sistema produtivo. Nesse âmbito, a melhoria da produtividade e da competitividade das empresas portuguesas passa, necessariamente, por uma intervenção no sentido da melhoria das condições de trabalho.

Na atividade de uma empresa, compreendeu-se que os custos indiretos dos acidentes de trabalho são bem mais importantes que os custos diretos, através de fatores de perda como os seguintes:
  • ·         perda de horas de trabalho pela vítima 
  • ·         perda de horas de trabalho pelas testemunhas e Responsáveis
  • ·         perda de horas de trabalho pelas pessoas encarregadas do inquéritos
  • ·         interrupções da produção,
  • ·         danos materiais,
  • ·         atraso na execução do trabalho,
  • ·        custos inerentes às peritagens e ações legais eventuais,
  • ·         diminuição do rendimento durante a substituição a retoma de trabalho pela vítima

 Estas perdas podem ser muito elevadas, podendo mesmo representar quatro vezes os custos diretos do acidente de trabalho. A diminuição de produtividade e o aumento do número de peças defeituosas e dos desperdícios de material imputáveis à fadiga provocada por horários de trabalho excessivos e por más condições de trabalho, nomeadamente no que se refere à iluminação e à ventilação, demonstraram que o corpo humano, apesar da sua imensa capacidade de adaptação, tem um rendimento muito maior quando o trabalho decorre em condições ótimas.

Desta forma pode-se afirmar que na maior parte dos casos a Produtividade é afetada, pela conjugação de dois aspetos importantes:  
  • ·   um meio ambiente de trabalho que exponha os trabalhadores a riscos profissionais graves (causa direta de acidentes de trabalho e de doenças profissionais)
  • ·   a insatisfação dos trabalhadores face a condições de trabalho que não estejam em harmonia com as suas características físicas e psicológicas

Em geral as consequências revelam-se numa baixa quantitativa e qualitativa da produção, numa rotação excessiva do pessoal e a num elevado absentismo. Claro que as consequências de uma tal situação variarão segundo os meios socioeconómicos.

Fica assim explicado que as condições de trabalho e as regras de segurança e Higiene correspondentes, constituem um fator da maior importância para a melhoria de desempenho das Empresas, através do aumento da sua produtividade obtida em condições de menor absentismo e sinistralidade.

A satisfação dos seus trabalhadores é um fator importante, o emprego não deve representar somente o trabalho que se realiza num dado local para auferir um ordenado, mas também uma oportunidade para a sua valorização pessoal e profissional. Boas condições de trabalho contribuem para um bom ambiente e maior satisfação por parte de todos os que trabalham em conjunto para o sucesso da empresa.

O Ponto-chave de uma organização passa pela qualidade condições de trabalho que se traduz em benefícios. Benefícios esses que passam por: 
  • Redução dos acidentes de trabalho;
  • Melhoria da qualidade de vida no trabalho;
  • Melhoria na produtividade;
  • Melhoria da qualidade;
  • Melhoria da imagem externa da empresa. 
  • A empresa assegura a saúde e segurança dos trabalhadores;
  • A empresa assegura a criação e manutenção dos serviços de prevenção e emergência;
  • Reforço da informação e formação no domínio da segurança e saúde;
  • Reforço da consulta e participação dos trabalhadores em aspetos relacionados com a segurança e saúde;
  • Maior competitividade empresarial;
  • Baixa de sinistralidade laboral, menor absentismo, mais saúde, satisfação e bem-estar;
  • Maior harmonia nas relações de trabalho;
  • Diminuição dos custos com as seguradoras.